Dr. Felipe Nara, cirurgião do Aparelho Digestivo, especialista em Colecistectomia (cirurgia da vesícula biliar), tendo operado centenas de pacientes dessa patologia. Locais de atendimento: Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês, Hospital BP São Paulo e BP Mirante, Hospital Vila Nova Star e Rede São Luiz.
Quando a vesícula biliar, responsável por armazenar a bile, desenvolve problemas, pode ser indicada a realização de uma cirurgia para sua retirada. Essa recomendação costuma ser feita aos pacientes que desenvolvem inflamação na vesícula, apresentam formação de pedras (cálculos biliares) ou também em casos de pólipos e câncer nesse órgão.
A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecida com uma pera, localizada abaixo do lobo direito do fígado. Sua principal função é o armazenamento de bile, um líquido produzido pelo fígado e que atua na digestão de gorduras no intestino.
Os cálculos (pedras) biliares podem não provocar nenhum sintoma durante anos e se manifestar a qualquer momento. Como principais complicações temos
1. Dispepsia: sintomas relacionados à má digestão, empachamento (sensação de estar cheio após a refeição), náuseas e intolerância a alguns alimentos.
2. Colecistite aguda: ocorre quando a posição do cálculo provoca a retenção de bile na vesícula, desencadeando um processo inflamatório e infeccioso, com necessidade de avaliação médica urgente.
3. Coledocolitíase: esse quadro surge quando um cálculo pequeno sai da vesícula biliar pelo ducto cístico e progride pelo ducto principal, o colédoco, até se fixar e provocar a obstrução dessa via. Dessa forma, a bile fica represada dentro de todo o sistema de canais biliares, refluindo para dentro do fígado, ao passo que a bilirrubina presente em sua composição vai para a corrente sanguínea. Essa situação pode levar a diversas complicações, como sequelas nos rins, dor ou infecção da via biliar.
4. Pancreatite aguda biliar: outra possível consequência da coledocolitíase é a obstrução do ducto de drenagem do pâncreas junto à saída do colédoco, levando a um quadro de pancreatite aguda, que pode ser muito grave.
5. Colangite aguda: quadro infeccioso grave que se manifesta quando a bile fica represada no sistema biliar, favorecendo a sua contaminação por bactérias intestinais.
Pacientes com cálculos ou pólipos na vesícula devem ser avaliados individualmente quanto à indicação de retirada cirúrgica do órgão, tratamento chamado de colecistectomia. A técnica minimamente invasiva, realizada com videolaparoscopia ou cirurgia robótica, costuma ser preferível na maioria dos casos.
Quando se torna produtora de cálculos ou se há a presença de um pólipo com potencial de evolução para uma neoplasia, a vesícula é considerada um órgão doente. Como não existe técnica que permita romper os cálculos localizados em seu interior ou mesmo removê-los sem retirar a vesícula, o tratamento mais indicado para evitar maiores complicações é a colecistectomia.
Não. Em muitos casos, a investigação mostra que não há necessidade de cirurgia. Em outros casos, um médico não especialista encaminha para avaliação porém o especialista (cirurgião do aparelho digestivo) entende que não é necessário operar e propõe um tratamento não cirúrgico. Pode acontecer também de o paciente ter uma doença que necessite apenas de acompanhamento.
O Dr. Felipe não é conveniado a nenhum plano de saúde, porém muitos planos reembolsam parte ou até todo o valor da consulta e esse procedimento será auxiliado pelas secretárias do Dr. Felipe. Os planos de saúde remuneram muito abaixo dos valores necessários, sugerindo que o médico atenda em 12 a 15 minutos em alguns casos, o que compromete a qualidade e a dedicação que um paciente necessita. O CFM não permite a divulgação de valores ao público. Para maiores informações, envie uma mensagem por WhatsApp para o consultório no número (11) 91609-0051.
As cirurgias são realizadas de forma minimamente invasiva por videolaparoscopia. Isso propicia recuperação rápida, com alta hospitalar geralmente em um dia após o procedimento e retorno precoce às atividades cotidianas.